Já mostramos o lado paraguaio da
guerra, e agora falaremos do nosso país. Mostraremos várias nuances da
participação brasileira nesta Guerra, que massacrou nosso país vizinho.
A Guerra se iniciou com a tomada de um
navio brasileiro no Rio Paraguai em 1864, e também logo após ocorreu a invasão
paraguaia ao estado de Mato Grosso. Esses dois fatos foram o estopim para o
início da guerra, porém, antes disso, o Paraguai já havia imposto várias
dificuldades para os navios brasileiros que atravessavam o rio e entravam no
Paraguai.
Inicialmente, a Guerra foi apenas
declarada entre Brasil e Paraguai, o que tornou o conflito, apesar das
diferenças territoriais, até certo ponto equilibrado. Os ataques paraguaios
eram apenas direcionados contra nosso país, que se defendia e contra-atacava
com seu exército numeroso.
Um importante ponto dessa Guerra, não
só para o Paraguai, mas principalmente para o Brasil, foi a formação da
Tríplice Aliança, unindo nosso país à Argentina e Uruguai. Essa união, como já
vista no post anterior, foi fundamental para a derrota paraguaia.
O Brasil saiu “vitorioso” da Guerra,
pelo menos, esse foi o consenso final da batalha. Porém, essa suposta vitória
só foi possível pela Tríplice Aliança e também pela grande influência da
Inglaterra no conflito, apoiando as intervenções do nosso país.
Essa vitória também pode ser contestada
pois o Brasil também sofreu danos ao fim do conflito. Os gastos altíssimos com
o conflito fizeram com que nosso país recorresse a empréstimos estrangeiros
para custear a guerra, fato que aumentou a dívida externa brasileira e a
dependência de países ricos, como a Inglaterra.
Apesar disso, há também fatos
positivos. Nosso exército saiu fortalecido, pois ganhou experiência e se
modernizou belicamente, além de se tornar um importante instrumento político.
Houve também o fortalecimento da nossa indústria, que cresceu logo após o fim
da guerra.
O Brasil se declarou vitorioso, porém
as perdas humanas, de ambos os lados, foram enormes.

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