O 2º post do nosso blog sobre a Guerra
do Paraguai tratará sobre o lado paraguaio da Guerra, suas pretensões e suas
ações durante o conflito.
No período em que ocorreu o conflito, o
Paraguai era governado pelo ditador Francisco Solano López que, como principal
meta de governo, tinha a pretensão de dar continuidade às conquistas de
governos anteriores, como José Francia (1811-1840) e Carlos López (1840-1862).
Essas conquistas, como a erradicação do analfabetismo e a melhora do
abastecimento alimentício, ajudaram a elevar a qualidade de vida da população
paraguaia e na indústria.
No seu governo, Solano López buscou
solucionar um dos problemas da economia paraguaia, que era a falta de uma saída
para o mar para escoar a produção industrial paraguaia. Essa escoação era feita
pela Bacia da Prata, o que causava, muitas vezes, conflitos entre o país e
Brasil, Argentina e Uruguai.
Para tentar resolver tal problema,
Solano López começou a investir em armamentos e na melhoria de seu exército,
para poder expandir seu território e enfrentar qualquer resistência dos países
vizinhos.
Ao fazer isso, o Paraguai acabou
declarando guerra ao Brasil, e posteriormente, à Tríplice Aliança, formada
também por Uruguai e Argentina. O que o Paraguai não sabia é que, ao essa
Aliança ser formada, suas forças seriam muito inferiores e um massacre seria
quase que inevitável.
Esse massacre ficou tão evidente com os
números finais da guerra: 70% de toda a população paraguaia foi morta e seu
território arrasado, o que atrasou e muito o desenvolvimento econômico que
ainda engatinhava no país.
Apesar disso, o início da guerra foi
até promissor, com algumas vitórias do exército paraguaio, estas que, porém,
foram anuladas depois pela imensa superioridade da Tríplice Aliança. As boas
condições do exército conseguiram fazer com que a guerra durasse 5 anos, e
apenas em seu final, entre 1868 e 1869, que a rendição imposta por Brasil,
Uruguai e Argentina se confirmou.
O saldo final da guerra foi desastroso
e o Paraguai ficou arrasado durante muito tempo, provando que o conflito foi,
como dito, um verdadeiro massacre.

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